segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Troca Perfeita



Aquele que não conhece pecado, Ele e fez pecado por nós; para que, nEle, fossemos feito justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21
  Durante a guerra civil americana, os jovens adventistas se viram diante de um grande problema ao concluir que o combate militar era impróprio dentro da experiência cristã. De alguma forma eles precisavam encontrar um jeito de servir ao seu país sem se envolver na peleja. Felizmente, o governo tinha um plano especial para os moços nesta situação. Se um homem encontrasse um substituto que tivesse disposto para ir para a guerra em seu lugar, ele estava desobrigado do compromisso. Um jovem adventista foi convocado para servir no exercito do Norte. Ele tinha um amigo que estava ansioso para ajudar e por fim a rebelião! Assim, o jovem permitiu que ele fosse e ingressasse em seu lugar. Pouco tempo depois este amigo foi morto na batalha de Shiloh. 
  Depois de quase um ano, chegou uma carta do gabinete de recrutamento informando ao jovem adventista que ele havia sido convocado novamente. Então, ele respondeu que não poderia ir, pois estava morto! As autoridades nunca haviam recebido uma carta como aquela; os mortos geralmente não escrevem! Assim, levara-o ao tribunal. O impressionante é que ele ganhou a causa! O juiz concluiu que quando o outro jovem foi para a batalha era como se ele próprio estivesse lá, e quando o amigo morreu, foi como se o jovem adventista tivesse morrido.
  Esta analogia me permite entender como a morte de alguém pode ser aceita em lugar de outro. E foi em Cristo que Deus encontrou um jeito de considerar-nos justos diante dEle. De forma misteriosa é que a cruz produziu uma grande troca para a raça humana. E Paulo estava certo (em 2Co 5:21) quando diz que não precisamos permanecer na condição de pecadores e perecer, mais podemos ser justos diante de Deus quando aceitamos o que Cristo fez por nós naquele madeiro ensangüentado.
Ângelo Márcio da Silva, 5º Período de Teologia, SALT-IAENE, natural de Cupira-Pernambuco  

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